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Israel lançou no fim da noite deste quinta-feira (12/6) um ataque sem precedentes contra instalações nucleares e militares no Irã, elevando o temor de uma guerra aberta entre os dois países. Moradores de Teerã afirmaram ter ouvido ao menos duas grandes explosões em bases militares.
O governo iraniano confirmou as mortes de cientistas e de seus três principais comandantes militares: o major-general Mohammad Bagheri, chefe das Forças Armadas, abaixo apenas do aiatolá Ali Khamenei, o general Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária, e o general Gholamali Rashid, vice-comandante das Forças Armadas.
O aiatolá Khamenei, líder máximo do Irã, disse que Israel “abriu uma porta manchada de sangue” e prometeu retaliar os ataques. Pelo menos 100 drones foram lançados contra o território israelense ainda durante esta madrugada, mas todos foram abatidos pelo sistema de defesa antiaérea do país.
Segundo o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ataque aconteceu porque Teerã estava perto de um “ponto sem volta” no desenvolvimento de armas nucleares. “Foi uma operação preventiva, essencial e sem prazo para terminar”, afirmou o premiê.
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Desde o início da semana as tensões entre Israel e o Irã vinham crescendo por conta do fracasso nas negociações para um novo acordo nuclear entre Teerã e Washington que permitiria aos iranianos explorarem energia atômica sem desenvolver capacidade militar.
Ainda na quinta-feira, o presidente americano Donald Trump (Republicanos) afirmou que Israel poderia fazer um ataque contra as instalações nucleares iranianas.
Esta semana o Irã afirmou estar preparado para um ataque e ameaçou retaliar atingindo alvos americanos no Oriente Médio, levando os Estados Unidos a retirarem seu pessoal diplomático do vizinho Iraque.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, negou nesta sexta-feira (13/6) que os EUA tivessem conhecimento ou participação no ataque israelense.