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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou que vai se licenciar do mandato e se mudar para os Estados Unidos, onde está desde fevereiro. A decisão, afirmou, tem relação com uma suposta perseguição política.
Ele criticou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, responsável pelo inquérito que investiga seu pai, Jair Bolsonaro (PL). Eduardo disse que teme ser preso por ordem do STF e não informou por quanto tempo pretende morar nos EUA.
Além disso, afirmou que vai “focar em buscar as justas punições a Alexandre de Moraes e a sua gestapo da Polícia Federal”. Terceiro deputado federal mais votado em São Paulo em 2022, com 741.701 votos, Eduardo disse que a licença é temporária e que vai abrir mão do salário de R$ 46.366,19.
Após a postagem, o parlamentar afirmou que deve pedir asilo político. “Não tenho voo de volta para o Brasil. Devo fazer o pedido de asilo político ao governo dos EUA”, disse.
“O Brasil não vive mais uma democracia. Não é possível um parlamentar perder o aporte dele pelo que ele fala. Cadê a imunidade parlamentar?”, questionou.
“Eu não vou me sujeitar a isso e ficar no cabresto de Alexandre de Moraes. Eu me licencio para representar os interesses dos meus eleitores, daqueles que votaram em mim.”
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se emocionou ontem ao falar sobre a permanência de seu filho nos Estados Unidos. “Hoje está sendo um dia marcante para mim. O afastamento de um filho. Mais um filho que se afasta mais do que por um momento de patriotismo. Um filho que se afasta para combater algo como o nazifascismo que se coloca no nosso país”, disse.
Também reclamou de ter tido seu aporte apreendido por ordem da Justiça, o que o teria impedido, segundo ele, de ir a Israel e aos Estados Unidos, para participar da posse de Donald Trump (Republicanos). “Tenho convicção de que ele (Trump) continuará abraçando meu filho”, afirmou o ex-presidente.
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Já o ministro Alexandre Moraes indeferiu o pedido do PT de apreensão do aporte do deputado federal. O ministro concordou com a manifestação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que alegou que não há “elementos informativos mínimos” para enquadrar Eduardo por atentado contra a soberania nacional e tentativa de obstruir a Justiça ao se articular com parlamentares americanos que apresentaram projeto que pode proibir Moraes de entrar nos EUA.