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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não gostou nem um pouco do vazamento de sua conversa e da primeira-dama com o presidente chinês Xi Jinping sobre o TikTok, na terça-feira (13/5), em Pequim.
A primeira-dama teria dito que o TikTok dá espaço maior para ideias ligadas à extrema-direita. A plataforma de vídeos curtos é controlada pela empresa chinesa ByteDance.
Lula defendeu sua mulher e afirmou que o caso foi inissível. O presidente disse que o questionamento sobre o TikTok partiu dele e não de Janja, mas confirmou que sua mulher pediu a palavra para falar durante a reunião.
O petista disse aos ministros que o episódio representa uma quebra de lealdade da sua equipe, mas evitou citar nomes de integrantes do governo. Ele declarou que não faria uma operação de busca.
Rui Costa, ministro da Casa Civil e tido como responsável pelo vazamento, reclama de “fogo amigo”. Pessoas próximas ao ministro dizem que ele atribui a acusação a “traíras” dentro do governo.
MI do INSS 5iy3q
O governo Lula já ite a chance cada vez maior de o Congresso instalar a MI para investigar o escândalo do INSS e busca disputar cargos relevantes na comissão, inclusive sua presidência.
Um dos nomes cotados para a relatoria é o da deputada Tabata Amaral (PSB-SP). Além disso, o líder do PT no Senado, Rogério Carvalho, declarou apoiar a criação da MI, e o senador petista Fabiano Contarato assinou a lista que pede a instalação.
Mas mesmo sem MI, o tempo esquentou nesta quinta-feira (15/5) no Senado. O ministro da Previdência, Wolney Queiroz, bateu boca com o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR). Queiroz prestava esclarecimentos sobre a fraude, quando Moro indagou se ele sabia do esquema quando era secretário-executivo do ministério.
O ministro negou, dizendo que as denúncias foram feitas em 2020, quando o senador ocupava a pasta da Justiça no governo de Jair Bolsonaro (PL).